
Da Redação
Nosso jornal é um esforço de construção de uma comunicação de esquerda e popular, portanto antifascista por essência. Toda organização de esquerda é antifascista.
O Antifascismo passa por um processo de criminalização por Trump e Bolsonaro. Querem caracterizar que há uma organização “ANTIFA” e que podem caracterizá-la como terrorista. Não somos terroristas. Terroristas são os supremacistas brancos de extrema-direita que querem exterminar quem pensa diferente.
Ser antifascista não é ser contra um governo, contra um grupo político ou contra um governante. Ser antifascista é lutar contra toda a estrutura que sustenta os ideais fascistas.
Estamos dizendo que pra eliminar o fascismo precisamos derrubar o capitalismo, eliminar a cultura do ódio, do estupro, e da intolerância.
Não dá pra ser antifascista e alimentar ideais racistas. Não dá pra ser antifascista e defender um modelo econômico que aprofunda as desigualdades, mantendo privilégios de determinados grupos em detrimento de outros. Simplesmente não dá.
A retomada das lutas de rua, é compreensível, está dividindo alguns setores da esquerda. Afinal, não somos nós os principais defensores do isolamento social? E continuaremos sendo. Mas é preciso considerar o óbvio: lutar em defesa da democracia é um “serviço essencial”.
Enfrentar a ofensiva fascista é serviço essencial? Daqueles que justificam sair de quarentena? Temos certeza que sim.